“Cara, que alívio. Ufa. Enfim depois de sei lá quanto tempo podemos falar que temos um TIME de novo. E quando falo “TIME”, não quero dizer apenas nomes e mais nomes de grandes jogadores que chegam com status de estrela e não viram nada aqui. Trata-se sim de um time coeso, de jogo coletivo, consciente e não um amontoado de gente perdido em campo.
Cansamos - literalmente - de ver os rivais ganhando taças e mais taças enquanto sofríamos. “Porra, nós somos gigantes, que que tá acontecendo?”. Tudo bem que o futebol é fase e blá blá blá, mas fase de 10 anos? Já deu né?
Foi difícil. Lembramos de Ganso, Kaká, Luís Fabiano, entre tantos outros... Era muito craque junto e o time não ia. Vai entender... Jogava bem um jogo, mal o outro, sem padrão nenhum. Time perdido, as vezes subia no salto, achando que ganharia hora que quisesse. A gente ficava puto, olhava no papel e via que nosso time tinha muito mais qualidade, era muito melhor que os rivais, mas sempre apanhávamos. Era sempre um desespero, um desconforto. Sofríamos muito nos clássicos e hoje tá ai, passamos o carro no maior rival.
Ainda bem que o professor Aguirre chegou. Trouxe tudo que faltava, padrão tático, organização, confiança e acima de tudo, raça. Consegue extrair o máximo desse time. Esse “Santo” uruguaio veio com a liderança, o comando linha dura, ganhou o elenco. E quando o elenco compra a filosofia do treinador, é difícil parar.
Conseguimos nos impor contra nossos rivais, fazê-los sentir o peso de jogar contra o São Paulo. Que saudade do meu Tricolor desse jeito, brother!
Finalmente, depois de anos, conseguimos enxergar uma perspectiva positiva de títulos. Vamos brigar lá em cima. Não vou elogiar muito pra não dar azar (rs), mas estamos voltando!”
Comentários
Postar um comentário