Voltei!


Reconstruir, regenerar, refazer, recomeçar. Tudo na vida tem um recomeço, não se vive uma lástima para sempre. Para tudo há uma saída. Não se apaga o passado, mas se refaz o presente para se colher melhores frutos no futuro. E assim tem sido com a nossa Seleção Brasileira.

Depois de ter vivido seu pior momento na história, sofrendo a maior goleada de uma semi-final de copas do mundo, quase ficando fora de um mundial pela primeira vez na sua história, o Brasil precisava se reconstruir, precisava de um líder que falasse “me sigam, eu sei o que estou fazendo”. E mais do que isso, que desse a tranquilidade e passasse credibilidade à torcida. Adenor Leonardo Bacchi era o homem da vez. Enfim sua hora tinha chegado.

O time de Dunga, sem padrão tático, sem vontade, sem qualidade, sem confiança, deu lugar ao consistente, intenso, frio e preciso de Tite. A confiança no trabalho deixou as estrelas brasileiras brilharem. Era o que faltava para essa geração de craques deslanchar.

Adenor sabe escolher as melhores peças e consegue tirar o que há de melhor delas. Mesmo criticado em alguns momentos por “clubismo” ou “panelinha”, ele conhece quem chama e sabe como encaixa-los na sua engrenagem. Já provou isso desde que chegou. 
Coitado de quem criticou a convocação de Paulinho, por exemplo.

Diferente de outros momentos, da pra falar que existe vida sem Neymar. Seria sim uma grande perda não contar com um dos 3 melhores do mundo, mas, ao contrário de 2014, o sistema não se compromete, o padrão de jogo não muda e o time continua forte. Coutinho, Jesus, Willian, Douglas Costa, Firmino... dá jogo. (Não esquece do Luan, Adenor).

A Rússia tá aí, e não da pra falar “seremos campeões”. Tem Alemanha, tem França, tem Argentina, tem Espanha. A diferença é que agora tem Brasil também! Tem a maior campeã do mundo, tem a camisa mais pesada que esse planeta já viu, tem time pra bater de frente com quem quiser. E subestima pra ver...

Enfim temos um time. Não somos mais um catado de jogadores, um amontoado de peças sem saber o que fazer. Somos favoritos sim, como sempre fomos!

Enfim, voltamos!


Jv. Oliveira

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