Prazer, Grenal!


Semanas atrás num texto sobre o clássico Corinthians x Palmeiras eu mencionei o Grenal como o maior clássico do país junto com o dérbi. Depois desse domingo, me senti na obrigação de expor o quão grande essa guerra, de mais de 400 batalhas, é e nunca deixará de ser.

O tal do Grenal é o único jogo do mundo que tem treta no par ou ímpar. A essência do futebol de raça, da vontade de vencer o adversário acima de qualquer coisa. É o jogo que dura mais de 100 minutos e que pelo menos nesses 100 minutos a bola deixa de ser o principal objeto do futebol. Vale fazer questão da escolha do seu lado da moeda, e se nem tivesse que cumprimentar os adversários depois do hino seria melhor ainda. Um prato cheio de futebol raiz.

Não dá, por mais que queiram comparar com qualquer clássico, é diferente. É onde se separam os meninos dos homens e se diferenciam os homens comuns dos homens que jogam grenais. 

Grêmio tem mais time. Inter tinha desfalques, mas isso não foi o determinante pro resultado. Grêmio jogou melhor e quis mais. Soube sentir o jogo. Luan como sempre, fora da curva. É acima da média, é decisivo e tem que ir pra copa. Por favor em Adenor!

O futebol seria chato, incompleto sem o grenal e suas cenas lamentáveis. Ou nem tão lamentáveis assim. Grêmio x Inter é patrimônio histórico nacional.

O Clássico gaúcho da uma aula de como superar as chatices do futebol moderno.


Jv Oliveira.

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